quinta-feira, 18 de março de 2010

A história do Chapéu

A palavra chapéu vem do latim antigo “cappa”, que significa: peça utilizada para cobrir a cabeça.

Ainda nos tempos primitivos, os homens utilizavam as peles de animal para protegerem a cabeça das mudanças climáticas, mas as primeiras modalidades de chapéus nascem apenas no 4º milénio A.C, na Mesopotâmia e no Egipto, quando os homens utilizavam longas faixas para prender os cabelos.

Mais tarde surgem os turbantes, tiaras e coroas, utilizadas por nobres, sacerdotes e guerreiros, com o objectivo de definirem estatutos sociais.
Contudo, o primeiro chapéu tal como o conhecemos hoje, aparece apenas por volta de 2.000 A.C, na Grécia. Este objecto tinha uma copa baixa e abas largas, era ajustável e muito prático, tendo perdurado até à idade média.
Na idade média, mais especificamente no período Gótico (séc. XIII), as mulheres utilizavam véus para cobrir o cabelo, e também chapéus em formato cónico de modo a acentuar a verticalidade imposta na época.

No renascimento (séc. XIV), nasce uma sociedade em verdadeiro contacto com a cidade, com o comércio, e com ela surgem novas concepções de vestuário. Assistimos ao aparecimento das primeiras chapeleiras, e tanto os chapéus masculinos como os femininos ganham novos formatos, texturas e cores. Ainda nesta época, surgem em Itália as boinas e outro estilo de chapéu, enfeitados com penas de avestruz, peles e rendas.

Durante a Revolução Francesa (1789-1799), o traje tornou-se mais simples e prático, o que influenciou também os acessórios. Agora, os chapéus vão ter copas altas e um formato côncavo. Este estilo vai desenvolver-se até ao aparecimento da “cartola”.
Após a Revolução Francesa (1800), nascem os gorros, que comportavam uma fita que atava abaixo do queixo. Eram confeccionados com materiais diversos (peles, cetim, veludo e feltro para o inverno, e tecidos finos para o verão), e eram enfeitados com plumas e outro tipo de adornos.

No início do século XX, os volumosos penteados da época originaram chapéus de grandes dimensões.
A mulher vai adquirir um novo papel na sociedade, que vai reflectir a sua cultura, o modo de estar e por consequência, o seu vestuário.

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